8 de dezembro de 2016

Conhecendo o PIBID e sua contribuição para a formação de Pedagogos com Júlia Freitas

imagem: pixabay by pexels

O PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, é um programa oferecido pelo MEC através da CAPS – Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior, que visa incluir os estudantes de licenciatura ao mercado de trabalho, com o objetivo de aperfeiçoar e valorizar a formação desses professores nas instituições públicas de ensino. Cada aluno contemplado com o programa recebe uma remuneração e presta um estágio para escolas públicas locais.

Este programa que é nacional, e direciona os acadêmicos a escolas públicas de nível infantil e fundamental I, onde são acompanhados por uma coordenadora que dá orientações necessárias em caso de dúvidas. Cada bolsista fica responsável por uma turma e sua principal atividade é montar um projeto que complemente o cronograma didático informado pela Prefeitura Municipal no início do ano letivo. Apesar dos projetos individuais, os universitários devem desenvolver atividades educativas, em parceria com os demais bolsistas, que envolvam toda a escola como recreação, leitura, biblioteca e recreação dançante. A CAPS acompanha o desenvolvimento desses projetos através de relatórios que são enviados pelos bolsistas a cada final de semestre.

Diferente dos estágios tradicionais, o PIBID é uma experiência em que os bolsistas tem a responsabilidade de comandar uma turma por um determinado período semanal. Assim, a prática da maestria acaba se tornando mais frequente o que auxilia na preparação desse profissional para um futuro próximo.

Além de ser uma iniciativa que dá mais liberdade e responsabilidade ao docente em sala de aula, o programa possui eventos de nível local e nacional, onde os atendidos enviam artigos sobre as atividades realizadas em sala de aula e os que são aprovados recebem convite para apresenta-los no evento. Este ano por exemplo, a estudante Júlia Freitas realizou um projeto de conhecimento aprofundado sobre a Pré-História com uma turma de 5º ano e seu artigo foi selecionado para ser apresentado no ENALIC – Encontro Nacional das Licenciaturas, que acontecerá em Curitiba do dia 14 a 16 de dezembro.

Melhores momentos da entrevista
Renata Rodrigues: Você que estudou em escola pública desde criança, acredita que esse programa pode fazer uma diferença na educação dos seus alunos futuramente?
Júlia Freitas: Acho que sim. O que eu vejo meus alunos aprenderem na escola, com esse complemento do PIBID, eu não aprendi. Eu “tô” aprendendo agora pra ensinar para eles. É muito mais significante aprender brincando do que ser forçado a estudar para passar na prova. É muito mais dinâmico e fácil aprender sobre dinossauros, por exemplo, vendo um filme ou jogando um jogo do que só lendo, lendo e lendo. Eu aprendo muito com eles todos os dias. Inclusive, muita coisa eles também pesquisam e trazem para a gente. É legal porque assim eles aprendem de um jeito mais significativo, né? Porque eles que procuraram o
assunto e trouxeram as curiosidades para trabalharmos em sala.

RR: Comparando um estágio normal, em escola particular, com o PIBID, o que você identifica como maior aprendizagem para você como profissional?
JF: No estágio normal a gente não tem a liberdade de chegar para a criança e mediar o que ela está fazendo. Quando a gente quer passar uma atividade temos que perguntar a professora “olha, o que que eu faço aqui? O que você me permite fazer? ” no PIBID não. No PIBID você é a professora, então você vai lidar direto com a criança. Se eles te pedirem para aprender alguma coisa ou como faz alguma coisa, a gente procura o meio mais didático para ensinar como fazer. Com isso a gente aprende mais a se virar sozinho. Eu tenho mais responsabilidade por ser a professora.

RR: Você acha que essa experiência no PIBID pode influenciar no seu jeito de dar aula quando você se formar e tiver sozinha no comando de uma turma?
JF: Completamente! No PIBID a gente aprende uma metodologia totalmente diferente do que a ideia que nós temos de escola: um sentar atrás do outro, copiar do quadro, fazer prova e ganhar nota para passar. Lá, alguns ainda tem essa cultura de só querer participar se for valer nota. Mas nós não podemos dar nota. Só podemos avaliar se o método que o aluno fez o trabalho foi certo, se o raciocínio dele estava direito, se ele se dedicou ao trabalho, se ele quis participar... Eu acho que quando eu estiver na sala de aula eu vou querer fazer
de uma forma que não seja só dar uma prova para o aluno passar, mas vou tentar incluir projetos, tentar ouvir o aluno e tentar fazer o conteúdo correr de uma forma que agrade não só a mim mas a eles também. Que seja prazeroso para eles estudarem.

RR: Há a possibilidade de revolucionar a educação no Brasil com esse projeto?
Totalmente! Nós, da pedagogia UNIFESO, temos uma perspectiva de ensino totalmente diferente das outras universidades e o PIBID ajuda muito nisso. O PIBID nos proporciona dar a oportunidade para os alunos de dizerem o que eles querem aprender. É surpreendente como eles querem estudar e demonstram estar gostando do projeto. Essa experiência de ajudar, mediar, estar junto mesmo, sem aquela barreira de “eu sou só sua professora”, é uma forma de ser professora estando mais acessível e se tornando até amiga, sabe, é muito gratificante. Queremos tentar transformar tudo o que eles trazem para a gente em conteúdo, queremos transformar tudo em material para a construção de conhecimento deles. É incrível!

7 de dezembro de 2016

Empregabilidade em Comunicação na cidade de Petrópolis com professor Bruno Machado

imagem: rawpixel.com by pexels

O mercado de trabalho tem se tornado cada vez mais concorrido para toda e qualquer profissão. Estar atento as oportunidades e manter-se qualificado é são pontos fundamentais para se adquirir um novo emprego ou manter o já conquistado.

Em entrevista com o professor de Jornalismo e também empresário local, Bruno Machado, é possível identificar alguns pecados cometidos no âmbito profissional e o que os empregadores buscam ao ofertarem vagas na área de jornalismo “é fundamental ser empreendedor. Ousar e enfrentar, identificar desafios e oportunidades, e chamar isso para si. Para crescer profissionalmente, eu não vejo outra forma, que não seja assumindo desafios e correndo atrás disso”.

Na opinião do entrevistado, os empresários, em suma, estão em busca de mão de obra proativa, empreendedora e com iniciativa. Sem determinar um perfil específico, o profissional que vai em busca de suas oportunidades e de seu espaço na empresa, que demonstre determinação e dedicação, é o mais procurado. Porém, tem sido difícil encontrar profissionais empenhados dessa forma “na hora da entrevista ele topa qualquer parada e aí você bota e ele não faz, ele não pode fazer, tudo é um problema e tal e isso é algo que pode complicar bastante a vida profissional do cara”, conta.

Bruno afirma que muitos alunos costumam relatar suas experiências profissionais dentro de sala, e que é grande o número de estudantes insatisfeitos com o cargo ou atribuição realizada. Para ele, como empresário que avalia seus aprendizes, é de extrema importância que seus colaboradores entendam e saibam administrar todos os processos internos, porém também admira quem demonstra qual atividade se identifica mais. O professor também lembra que não é na primeira oportunidade que o jornalista vai se encontrar profissionalmente “é preciso sucessivas investidas, até mesmo porque a gente aprende muito com os fracassos, muito mais até do que com o sucesso. Sucesso deslumbra, o fracasso ensina, desde que a gente esteja atento para identificar o que é que deu errado, porque que deu errado, o que eu deveria ter feito para dar certo.”

Atualmente, Bruno divide suas atribuições entre a docência e a administração da 3COM, sua empresa de assessoria empresarial, entretanto também já foi aluno e complementa “fala-se que crise é sinônimo de oportunidade e desde quando eu iniciei a minha graduação em jornalismo eu identifiquei – e permaneço identificando – uma grande crise, ou seja, uma grande oportunidade no jornalismo em Petrópolis. ” O empresário acredita que o estudante de comunicação é capaz de identificar e propor soluções para alavancar o jornalismo local, basta ter iniciativa e vontade.O mercado de trabalho tem se tornado cada vez mais concorrido para toda e qualquer profissão. Estar atento as oportunidades e manter-se qualificado é são pontos fundamentais para se adquirir um novo emprego ou manter o já conquistado.

Em entrevista com o professor de Jornalismo e também empresário local, Bruno Machado, é possível identificar alguns pecados cometidos no âmbito profissional e o que os empregadores buscam ao ofertarem vagas na área de jornalismo “é fundamental ser empreendedor. Ousar e enfrentar, identificar desafios e oportunidades, e chamar isso para si. Para crescer profissionalmente, eu não vejo outra forma, que não seja assumindo desafios e correndo atrás disso”.

Na opinião do entrevistado, os empresários, em suma, estão em busca de mão de obra proativa, empreendedora e com iniciativa. Sem determinar um perfil específico, o profissional que vai em busca de suas oportunidades e de seu espaço na empresa, que demonstre determinação e dedicação, é o mais procurado. Porém, tem sido difícil encontrar profissionais empenhados dessa forma “na hora da entrevista ele topa qualquer parada e aí você bota e ele não faz, ele não pode fazer, tudo é um problema e tal e isso é algo que pode complicar bastante a vida profissional do cara”, conta.

Bruno afirma que muitos alunos costumam relatar suas experiências profissionais dentro de sala, e que é grande o número de estudantes insatisfeitos com o cargo ou atribuição realizada. Para ele, como empresário que avalia seus aprendizes, é de extrema importância que seus colaboradores entendam e saibam administrar todos os processos internos, porém também admira quem demonstra qual atividade se identifica mais. O professor também lembra que não é na primeira oportunidade que o jornalista vai se encontrar profissionalmente “é preciso sucessivas investidas, até mesmo porque a gente aprende muito com os fracassos, muito mais até do que com o sucesso. Sucesso deslumbra, o fracasso ensina, desde que a gente esteja atento para identificar o que é que deu errado, porque que deu errado, o que eu deveria ter feito para dar certo.”

Atualmente, Bruno divide suas atribuições entre a docência e a administração da 3COM, sua empresa de assessoria empresarial, entretanto também já foi aluno e complementa “fala-se que crise é sinônimo de oportunidade e desde quando eu iniciei a minha graduação em jornalismo eu identifiquei – e permaneço identificando – uma grande crise, ou seja, uma grande oportunidade no jornalismo em Petrópolis. ” O empresário acredita que o estudante de comunicação é capaz de identificar e propor soluções para alavancar o jornalismo local, basta ter iniciativa e vontade.

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Jornalista e produtora de conteúdo, tenho blogs desde 2008 e amo esse universo paralelo da escrita. Gosto de chocolates, confeitaria e sou viciada em séries! Todas as minhas redes são @rerodrigs, só me procurar (:

Conhecendo o PIBID e sua contribuição para a formação de Pedagogos com Júlia Freitas

imagem: pixabay by pexels O PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, é um programa oferecido pelo MEC através d...

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